Quando eu tinha 11 anos, a internet ainda era novidade para muita gente. Na escola, era universal ouvir dos professores: “Não é para fazer Ctrl+C e Ctrl+V”.
Índice
TogglePassados 20 anos, uma novidade tecnologia coloca novamente em xaque a prelecção de moradia. O ChatGPT é capaz de grafar ótimos textos, e nem sempre dá para deslindar se o responsável do trabalho é o estudante ou a lucidez sintético.
E agora, porquê será o porvir das salas de prelecção?
Liberado pela OpenAI em novembro, a utensílio funciona porquê um bate-papo. Você escreve o que quer e o robô responde.
O que labareda a atenção é sua capacidade para fazer respostas elaboradas, articulando a linguagem, sem imitar outros textos.
Nas escolas de Novidade York (EUA), o ChatGPT foi simplesmente bloqueado. O Departamento de Instrução da cidade considerou que a utensílio pode prejudicar a formação do pensamento crítico e a capacidade de solução de problemas.
Sam Altman, CEO da OpenAI, parece estar cônscio do que pode sobrevir com a ensino daqui em diante.
Ele comparou a utensílio a inovações que mudaram o ensino, porquê as calculadoras e mesmo o Google. Ninguém mais precisa fazer contas em papel, e memorizar informações perdeu valor, já que elas estão a alguns cliques de pausa.
Mesmo assim, o executivo considera que a ruptura do ChatGPT será mais extrema, para o muito e para o mal.
Altman diz que professores que conversaram com ele apontam a IA porquê um ótimo tutor pessoal para cada moço.
O que muda nos trabalhos em seguida o ChatGPT
Janaine Aires, professora do Departamento de Notícia Social da UFRN, diz que o ChatGPT pode afetar a lisura dos processos de avaliação.
Em entrevista ao Regras ABNT, ela conta que pretende mudar as atividades nas suas disciplinas.
Aires comenta que, ao contrário do que muita gente pensa, é relativamente fácil identificar um plágio em trabalhos acadêmicos.
“Geralmente, eles desobedecem à métrica que o texto exige, ou você acaba correlacionando com a própria capacidade do aluno, com quem você tem contato direto e quotidiano.”
Com o ChatGPT, ela acredita que vai permanecer muito mais difícil saber quem escreveu e quem copiou.
“Isso nos exige buscar novos métodos de avaliação e evadir de textos que são produzidos com auxílio de computadores”, conta a professora. “É um retorno a um contexto mais tradicional de produção.”
A professora Ana Lúcia de Souza Lopes, do curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, fala ao Regras ABNT que o ChatGPT não vai conseguir fazer todas as tarefas de moradia de um estudante.
“[O professor deve] pensar essa teoria da produção de texto não só porquê uma leitura ou uma revisão, mas com o pensamento crítico e argumentativo”, explica Lopes, que é perito em ensino e tecnologia.
Para ela, isso é suficiente para diferenciar um texto escrito pelo estudante de um feito pela lucidez sintético. “O aluno tem a experiência e a leitura na sala de prelecção. O robô não experimentou essas vivências que o aluno teve.”
Usando (ou não) a novidade tecnologia
Aires ainda não vai usar o ChatGPT em suas aulas ou com seus alunos. “Eu leciono disciplinas voltadas à formação cidadã, no prelúdios do curso, em universal.
São alunos que ainda têm muita dificuldade no processo de escrita, e isso acaba influenciando a capacidade de argumentação e raciocínio.”
Por isso, ela acha mais importante desenvolver estas habilidades antes de usar ferramentas. “A gente precisa fabricar as estratégias para continuar atendendo as nossas missões e nossos objetivos. Nem sempre existe uma relação direta.”
Por outro lado, alguns professores já vão encetar a testar o ChatGPT nas aulas e nos trabalhos.
Lopes, do Mackenzie, leciona uma material chamada Ciência, Tecnologia e Sociedade. Uma das tarefas é pensar em uma forma de usar a tecnologia para solucionar um problema da sociedade.
O duelo é feito em sala de prelecção, mas terá uma novidade nesse semestre: o ChatGPT será um dos integrantes dos grupos de alunos.
“Eu quero que os estudantes saibam fazer as melhores perguntas e dialoguem com aquilo que a lucidez sintético traz. Não significa que eles vão pegar o que a IA traz e infligir.
Eles vão ter que discutir, inclusive com o ChatGPT, se as soluções são viáveis ou não”, explica a professora. “Você pode usar essa tecnologia para ampliar a visão do seu estudante.”
Quem também vai usar o ChatGPT é Ronaldo Lemos, diretor do ITS Rio. Em sua coluna na Folha de S.Paulo, ele diz que, em suas aulas no Schwarzman College, a utensílio é obrigatória. A nota, porém, é dada pela pergunta feita pelo aluno, não pela resposta entregue pelo robô.
Para Ademar Celedônio, diretor de ensino e inovações educacionais no SAS Plataforma de Instrução, o ChatGPT pode ajudar de outras formas.
“Ele pode ajudar muito no planejamento. O professor pode conversar com a utensílio para deslindar a melhor estratégia, ou ter duas ou três estratégias de porquê abordar um texto”, comenta, em entrevista ao Regras ABNT.
A lucidez sintético chegou para permanecer
Lopes tem um pensamento parecido com o de Sam Altman, CEO da OpenAI. Ela considera que os benefícios de tecnologias anteriores superaram e muito os usos incorretos.
“O impacto da internet foi muito maior que o plágio”, argumenta a professora. “O plágio é uma coisa desse humano que não é educado para usar o recurso de uma forma moral.”
Celedônio também avalia que os alunos vão precisar estar preparados para mourejar com o potencial da lucidez sintético.
“Ainda hoje, as pessoas fazem buscas no Google e não passam nem da segunda página”, diz ele, para exemplificar a falta de aprofundamento. “O que está na primeira página vira a verdade.”
Lopes acredita que será preciso se preparar para usar o ChatGPT e outras inteligências artificiais do tipo. “Quem usa essa utensílio precisa saber fazer as melhores perguntas.
Se você não tiver pensamento crítico e raciocínio lógico frágil, não vai saber fazer as melhores perguntas.”